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LÍNGUAS NACIONAIS ANGOLANAS ESTUDADAS EM UNIVERSIDADES


De acordo com o docuemento,  curso  aberto na última semana de Março resulta de uma parceria entre o Núcleo de Estudos Africanos do Centro de Educação da Universidade Federal daquele estado brasileiro e a Associação dos Estudantes Angolanos do Espírito Santo.
A nota refere que o programa  tem por objectivo promover a diversidade de línguas e dar maior visão aos académicos brasileiros sobre a realidade do continente africano.
A iniciativa enquadra-se também na Lei do Governo Federal n.º 10.639, que obriga as escolas e universidades brasileiras a pesquisarem e ensinarem História de África.
O vice-cônsul de Angola no Rio de Janeiro saudou a iniciativa da Associação dos Estudantes Angolanos do Espírito Santo, destacando a importância do curso na divulgação da cultura nacional.
A  coordenadora do projeto, Cleyde Amorim, lembrou que  “a tradição bantu está directamente associada à génese da cultura brasileira, se olharmos para os laços históricos dos povos africanos trazidos para o Brasil”.

País multilingue

A língua portuguesa partilha, em Angola, o mesmo espaço sociológico com outros idiomas geneticamente distintos, designadamente o kimbundu, umbundu, kikongo, ngangela, cokwe, kwanhama e fiote, pertencentes à família linguística bantu.
Para além dos idiomas acima citados, outros como o vátwa e o khoisan, da família não bantu, fazem de Angola um país multilingue. O  Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia, também no Brasil, também realiza cursos regulares de kimbundu e kikongo há já algum tempo. 
O ensino das línguas nacionais em universidades estrangeiras  é um contriburo para a valorização  da cultura angolana.

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